Moçambique colheu benefícios significativos com o EAF-Nansen


Data: 02/11/2023

O nosso país tem estado a colher benefícios significativos do Programa EAF-Nansen, cujo objectivo é aumentar o conhecimento científico e sócio-económico, melhorar as políticas de gestão das pescas e desenvolver capacidade nas instituições de pesquisa e gestão pesqueira para administrar as pescas de forma sustentável.
Segundo a Secretária Permanente do Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas, Maria Ascensão Pinto, falando esta quarta-feira, 1/11, na sessão de abertura do Fórum Global do Programa EAF-Nansen, que decorre em Maputo, o programa já realizou, em Moçambique, 12 pesquisas, fornecendo informações vitais para a gestão dos oceanos e da vida marinha.
Igualmente, 45 técnicos moçambicanos de diferentes áreas do saber participaram em 19 workshops científicos e de formação especializada, sendo que dois estudantes foram seleccionados e apoiados através do Programa de Bolsas de Estudo.
No seu discurso, Ascensão Pinto referiu que o EAF-Nansen desenvolveu uma série de ferramentas para facilitar a gestão dos recursos pesqueiros, em consonância com a abordagem ecossistémica das pescas nos países parceiros.
Entretanto, decorrida esta fasee e olhando para o futuro, isto é, entre 2024 e 2028, o Programa, de acordo com a Secretária Permanente, terá im enfoque mais forte na gestão das pescas, incluindo o nexo entre a ciência e a gestão, reforçando, simultaneamente, as ligações ao quadro da governação.
Conforme disse Ascensão Pinto, discursando em representação da Ministra do Mar, Águas Interiores e Pescas, Lídia Cardoso, o EAF-Nansen continuará, paralelamente, a contribuir para a segurança alimentar e nutricional e a apoiar os países parceiros no alcance dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável e das grandes iniciativas em curso, como a Década das Nações Unidas da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável 2021-2030.
Na sessão de abertura deste fórum, que reúne representantes de 32 países de África e Ásia, intervieram também o Representante da FAO em Moçambique, José Luís Fernandez, e o Embaixador da Noruega, Haakon Gram-Johannessen.