A primeira experiência foi em Agosto, nos eventos paralelos ao Conselho Coordenador. Os alunos gostaram. Os professores ficaram entusiasmados. As autoridades locais, de Chókwè, adoraram.
E assim estava dado o mote: a exposição itinerante “Semeando na Água”, uma obra-prima do Museus do Mar, já estava a semear seguidores. Até porque a aula, então a cargo das “professoras” Lídia Cardoso e Valda Madau tinha sido bastante para cativar tudo e todos.
Volvidos dois meses, já sem as “professoras” e muito menos o “director da escola” (Larsen Vales), a escola “pegou” em si e foi ao Chilembene, local que, no passado sábado, 28/10, fez convergir as atenções das gentes de Gaza, e não só, atraídas pelo Festival da Tilápia de Chókwè (primeira edição).
O festival foi um sucesso: vendeu-se e comeu-se muito peixe. Contudo, a atracção do dia não residiu apenas na tilápia. Esteve, também, na aula pública sobre a forma como se chega à saborosa tilápia.
Não foi necessário demonstrações em tanques da aquacultura. “Semeando Águas” semeou conhecimento para todos os visitantes, incluindo a governadora Margarida Mapandzene.
Numa orientação inédita, foram os próprios professores da Escola do Segundo Bairro da Cidade de Chókwè, beneficiária da actividade havida em Agosto, que serviram de guias, e tudo a preceito.
Aliás, depois da aula em que foi “aluna”, Margarida Mapandzene fez uma apreciação positiva do trabalho, tendo incentivado os profissionais da educação a continuarem a fazer a divulgação desta exposição didáctica.
Orientou-os, também, a mobilizarem recursos financeiros para a construção de tanques piscícolas na escola, de modo a induzir os alunos em acções concretas de demonstração do que se diz na teoria.
Os professores informaram à governadora que o MIMAIP, aquando da realização do seu nono Conselho Coordenador, prometeu apoiar na abertura de tanques na escola, estando-se ainda à espera da sua concretização.
