Tendo como epicentro o Museus do Mar, as cerimónias centrais das celebrações do 8 de Junho, Dia Mundial dos Oceanos, este sábado, foram um verdadeiro aprendizado sobre as várias facetas dos mares e oceanos: da sua importância à necessidade da sua preservação, dos seus benefícios a provedores de alimentação e de emprego, de fonte de conhecimento a aglutinador de povos e nações, etc., etc..
Numa aula que teve vários actores, a Ministra do Mar, Águas Interiores e Pescas, que dirigiu o evento, afirmou que a vida e a sobrevivência da humanidade estão ligados intrinsecamente ligados a oceanos saudáveis, produtivos e seguros.
Trazendo à superfície o lema desta efeméride, “Incentivar à acção para o nosso mar e o clima”, Lídia Cardoso disse que, tendo em conta os múltiplos e gigantescos desafios que nos são trazidos pelas novas utilizações do mar, às quais se aliam as mudanças climáticas, o lema remete-nos a uma reflexão mais criativa, inovativa e arrojada, mas também cuidados, na forma como lidamos tanto com as questões relativas ao mar como as que têm a ver com o clima, entanto que gémeos siameses.
Nessa esteira, disse, afigura-se importante enfatizar a necessidade de agirmos de forma global, e não isoladamente, para e por este oceano que efectivamente se quer global e também promotor do desenvolvimento global.
A ministra enumerou alguns desafios em prol da “defesa do mar e dos ecossistemas marinhos, a sua utilização sustentável e o resguardo para as gerações vindouras”, nomeadamente o combate à pesca ilegal, a destruição do mangal e o lixo marinho.
