A Investigação pesqueira deve aprimorar a pesquisa e usar os recursos tecnológicos disponíveis para dar melhor resposta aos desafios impostos pela sobrecarga pesqueira, poluição marinha, degradação dos ecossistemas marinhos e costeiros, entre outros males que põem em risco os oceanos.
O repto foi lançado pela Ministra do Mar, Águas Interiores e Pescas, Augusta Maita, no decurso do primeiro Conselho Consultivo Alargado do Instituto Nacional de Investigação Pesqueira que decorre desde ontem, no distrito de Matutuine, província de Maputo.
Segundo considerou, o objectivo deste apelo é fazer com que o sector contribua para o bem-estar económico e social dos moçambicanos.
No evento que decorre sob o lema “ A ciência que precisamos para os oceanos que queremos”, Augusta Maita recomendou para a necessidade de um Trabalho mais aprimorado na produção do conhecimento sobre a Quantidade e o tipo de recursos existentes, potencial por explorar e formas sustentáveis, estado do ambiente marinho e das águas interiores, entre outros aspectos.
Recordou que para além da actividade secular que é a pesca, o ambiente marinho tem hoje, outros desafios importantes no contexto da Economia Azul entre os quais a navegação, exploração de recursos naturais vivos e não vivos, com destaque para os hidrocarbonetos, turismo, pesquisa e investigação.
Sobre a gestão de pescarias apontou a necessidade de se melhorar ainda mais, com recurso ao conhecimento científico, as dinâmicas dos recursos explorados, com destaque para os do subsector da pesca artesanal de forma a se definir, com clareza, as medidas de gestão necessárias para assegurar a sustentabilidade dos recursos a longo prazo. A aquacultura tem sido a aposta em vários pontos do país, face à sobrecarga do mar. Contudo, o potencial aquícola nacional é estimado em 4.000.000 de toneladas e, neste momento, a Produção é de apenas 4119 toneladas, o que representa cerca de 0,1 por cento do potencial existente.
Saiba mais….In Noticias 29.10.2020.