Cerca de 12.5 milhões de toneladas de lixo depositados no mar por ano.


Data: 20/11/2020

Cerca de 12.5 milhões de toneladas de lixo plástico são depositados, anualmente, nas águas moçambicanas, acção tida como um dos principais poluidores do mar e que impacta directamente nos recursos marinhos. Com vista a reverter este cenário, o Governo está a elaborar um plano nacional de combate ao lixo marinho, um documento considerado crucial para a identificação de maiores problemas e apontar para acções de rápido impacto, incluindo programas de reciclagem.

Esta informação foi avançada ontem em Maputo, pela ministra do Mar, Águas Interiores e Pescas, Augusta Maita, na abertura do seminário sobre “resiliência costeira e das paisagens-promovendo modos de vida sustentáveis e resiliência comunitária”

Disse que “um problema que precisamos confrontar é especificamente a poluição plástica dos nossos oceanos que afecta as nossas praias e a biodiversidade, logo também a economia. A poluição do plástico é uma ameaça global que requer acções locais, mas também acordos globais”.

Sublinhou que a sustentabilidade do mar, das zonas costeiras e das comunidades costeiras é crucial para acelerar a adaptação aos desastres climáticos, como erosão, subida das águas do mar, fertilidade dos solos, bem como promover rendimento a 66 por cento da população, percentagem referente à população que vive nas zonas costeiras e que dependem da exploração dos recursos naturais ou industriais relacionados.

“Infelizmente, este momento de alargada crise financeira torna impossível que sozinhos consigamos atingir todas as metas do desenvolvimento sustentável e da Agenda 2030”, disse, frisando, neste contexto que o ministério tem delegado no ProAzul o papel de mobilizar esforços técnicos e financeiros para fazer do desenvolvimento sustentável e resiliente dos “nossos” oceanos e zonas costeiras, uma realidade.

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